O QUE É CONSUMISMO?
O consumismo é uma
compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade
bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar excessivamente pela
mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem
material, na qual os apelos do capitalismo calam fundo na mente humana. Não é à
toa que o universo contemporâneo no qual habitamos é conhecido como “sociedade
de consumo”. Depois da Revolução Industrial, que possibilitou o aumento da
escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação, o mundo
se modificou profundamente. Com a industrialização veio o desenvolvimento
econômico nos moldes do liberalismo e o consumismo alienado, ou seja, é como se
as mercadorias fossem entidades abstratas e autônomas, independentes dos
esforços humanos. Porque agora o homem não consome mais, como outrora, os
produtos que ele mesmo elabora. Ele se encontra apartado dos frutos de seu
próprio trabalho.
O consumista não
age como o consumidor, que compra as mercadorias e os serviços de que necessita
para sua existência, já aquele está sempre atravessando as fronteiras da
necessidade e tocando as margens do supérfluo. Ele atua muitas vezes movido por
distúrbios emocionais e psicológicos, ou por motivações sócio-econômicas, como
uma espécie de compensação pela frieza do convívio social, pela carência
financeira, por uma auto-estima deteriorada, e por tantas outras razões. O
resultado dessa atitude impulsiva é geralmente o endividamento crescente, então
o indivíduo assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as
dívidas, consequentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho,
novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo ao consumismo
feroz. Como se percebe, cria-se um círculo vicioso, do qual somente com muito
esforço e um eficaz tratamento terapêutico o sujeito pode se libertar.
Além do mais, o
acúmulo cada vez maior de supérfluos leva nossa sociedade a uma deterioração
dos hábitos e dos valores, pois as pessoas se tornam gradualmente escravas do
materialismo, em detrimento do caráter espiritual da vida. As próprias relações
sociais se desvalorizam diante da valia crescente das mercadorias, na verdade
até mesmo os relacionamentos se submetem a critérios materiais. O consumismo
pode provocar também uma grave perturbação psíquica, a oneomania, que conduz o
indivíduo a um gasto compulsivo, mais comum entre as mulheres. A natureza
também é prejudicada pelo consumo ilimitado, porque o incremento das
mercadorias, não só da demanda, mas também da oferta, produz no meio ambiente o
aumento do volume do lixo.
A MERCADORIA
A expressão inglesa "commodities" é usada
para designar um tipo especial de mercadorias, caracterizadas pela sua uniformidade,
sem o mercado fazer distinção entre produtos de vendedores diferentes (p.ex., o
cobre é uma commodity; um sistema de som não, já que sistemas de som fabricados
por diferentes produtores têm características diferentes).
As commodities tendem a ser bens primários (de
produção mineral ou agrícola),sendo usualmente produzidos e vendidos em grandes
quantidades.
O conceito de mercadoria no Marxismo
Na Economia política clássica e em especial na crítica
de Karl Marx à economia politica, uma mercadoria é tudo aquilo que é produzido
pelo trabalho humano e colocado no mercado para ser vendido, sendo que muitas
vezes esta é produzida já com a finalidade de ser vendida. Algumas mercadorias
não são criadas pelo trabalho humano, mas requerem trabalho para se tornarem
úteis para o Homem (ex.: recursos naturais), e é daí que deriva a sua natureza
de mercadoria e o seu valor.
Diversas coisas podem ser transformadas em mercadoria.
Por exemplo, o advento das patentes reflete a transformação do conhecimento em
mercadoria. À transformação de um fenômeno qualquer em mercadoria designa-se
por mercantilização ou mercadorização.
A análise de
Marx sobre as mercadorias, usa a teoria do valor do
trabalho com o intuito resolver o problema na identificação do que é que
contribui para o estabelecimento do valor de mercado das mercadorias. Este
problema foi extensamente debatido por Adam Smith, David Ricardo e Karl
Rodbertus-Jagetzow, entre outros. Valor e preço não
são termos equivalente em economia, pelo que a teorização das relações
específicas entre valor intrínseco e valor de mercado foram sempre um desafio
tanto para os economistas liberais como para os economistas Marxistas.
No Brasil a busca
por matérias primas faz parte da história econômica, essas matérias aqui extraídas
como pau-brasil, ouro, tabaco, cana de açúcar entre outros foram utilizados por
outros países, de certo forma o Brasil estava inserido desde sua colonização na
construção do capitalismo internacional.
Ao longo dos anos
com o surgimento das indústrias e novas tecnologias varias empresas
multinacionais vieram instalar suas fabricas no Brasil, isso ocorreu a partir
do século XX como o incentivo do governo e ganhou maior incentivo a partir do
governo Dutra e Jk chegando aos dias de hoje com quase todas as empresas
multinacionais fazendo parte da economia brasileira essas aqui geram empregos e
impostos para o governo, criando um circulo vicioso de busca de matérias primas
e venda de mercadorias para o mercado externo.
O Brasil hoje tem
um dos mercados externos mais aquecidos e rentáveis do mundo, pois nem todos os
brasileiros possuem bens de consumo, criando uma economia aquecida e criando
assim novos consumidores e novos consumistas.
O Governo
brasileiro gera o consumo através da oferta de credito para que com isso
mantenha a economia em crescimento por outro lado cria consumidores sem freios
portanto gerando consumistas esses consomem sem parar.
CAUSAS E EFEITOS
Ao longo da
história vemos problemas sociais e suas consequências, hoje, esses problemas
são muitos, desde a falta de educação, saúde e segurança de qualidade até
pequenos bens de consumo para a vida diária, muitos desses fazem falta para
milhões de brasileiros e pessoa no mundo.
Entretanto o
excesso de consumo gera o consumismo que mantém a roda da economia
girando, as consequências disso são enormes tanto para o meio ambiente pois
utiliza mais e mais matérias primas causando enormes estragos ambientais. E
também criam pessoas que viram consumistas ao extremo gerando com isso doenças
entre outras formas de danos pessoais.
A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE
NAS CRIANÇAS
De acordo com
vários estudos realizados, a compreensão da publicidade, pelas crianças, assim
como a sua influência sobre elas, depende da sua idade.
A publicidade é, em
primeiro lugar, encarada como um espetáculo televisivo. Os blocos publicitários
dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os
programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se,
até, fascinada com os anúncios.
Nos países
industrializados, as crianças crescem a ver publicidade (calcula-se que as
crianças Norte-Americanas vejam cerca de 25 mil mensagens publicitárias
televisivas, por ano).
Estudos indicam que as crianças com menos de 4 anos podem
ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas,
enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade
da mensagem transmitida.
Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de
controlo da publicidade direcionada ao público infantil, sob a acusação de ser
uma forma de exploração infantil.
Nos EUA, foi sugerido que os anúncios
referentes a produtos alimentares são um dos factores responsáveis pelo aumento
da obesidade infantil. Assim, a regulamentação da publicidade passa a ser
também uma questão de saúde pública.
A proibição de propagandas dirigidas a
crianças e adolescentes já é adotada, por exemplo, na Suécia. Em Espanha, não é
permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na
Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos
de valor muito elevado.
Em alguns países
são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua
compra, como brindes colecionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma
necessidade de consumir o alimento pelo simples facto de querer o
brinquedo.
Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da
publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico
das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.
QUAL O PAPEL DA MÍDIA?
Na rádio a
mensagem tem geralmente um tom íntimo e personalizado. O produto é descrito,
mas não é visualizado.
O seu baixo custo
e a sua popularidade permitem que a mensagem seja acessível a toda a gente.
É o meio mais
interativo de todos, permitindo estabelecer relações de proximidade entre os
interlocutores e o público ouvinte.
Os anúncios podem
ser de vários tamanhos, podendo ocupar uma ou mais páginas.
As cores e imagens
atrativas são o principal chamariz deste tipo de publicidade. A informação dada
é, geralmente, muito reduzida, sendo o aspecto do produto responsável por
cativar o comprador.
A televisão é,
apesar de ser um dos mais recentes meios de comunicação, o que tem maior
impacto no consumidor.
É, para além de um
meio informativo, uma fonte de entretenimento, pelo que há uma grande adesão
por parte do público, de todas as idades.
A publicidade
transmitida sob a forma de anúncios televisivos é, de todas, a mais complexa:
integra imagem, som e movimento.
A sua natureza
audiovisual proporciona uma grande eficácia como meio publicitário, permitindo
uma interação com o produto em tempo real, que pode ser acompanhada por
informação adequada.
Possibilita uma
enorme variedade de formatos publicitários, que depende do tipo de produto
publicitado, público-alvo, etc.
A Internet
A publicidade na
Internet é um fenômeno recente, mas que se popularizou em larga escala.
Permite uma maior
interatividade com o consumidor, bem como um maior acesso a informação sobre o
produto.
CONSUMO CONSCIENTE
Consumo consciente
é ter em mente os impactos provocados pelo consumo. O consumidor pode, por meio
de suas escolhas, maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos
seus atos de consumo, contribuindo para a construção de um mundo melhor. Em
outras palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à
sustentabilidade.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação
pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade
implica um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente
viável.
Os 12 princípios norteadores do consumo consciente:
1- Planeje suas compras e não seja impulsivo. A impulsividade é inimiga
do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e
melhor.
2- Avalie os impactos do seu consumo. Leve em consideração o meio
ambiente e a sociedade, em suas escolhas de consumo.
3- Consuma apenas o necessário. Reflita sobre as suas reais necessidades
e procure viver com menos.
4- Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode
consertar, transformar e reutilizar.
5- Separe o lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos
naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
6- Use crédito consciente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito
não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7- Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das
empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade.
Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários,
a sociedade e o meio ambiente.
8- Não compre produtos piratas ou contrabandeados. Compre sempre do
comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e
para combater o crime organizado e a violência.
9- Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura
ativa. Envie às empresas sugestões e críticas sobre seus produtos e serviços.
10- Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa:
sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do
consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e
pessoas mais próximas.
11- Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos e governantes
propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática do consumo consciente.
12- Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente os princípios que
guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
O QUE É CONSUMO INTELIGENTE?
O consumo
sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e
serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente.
São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o
equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas a
diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício.
Através delas poderemos, um dia, atingir o sonhado desenvolvimento sustentável
do nosso planeta.
Principais
práticas de consumo sustentável que podem ser adotadas em nosso dia a dia:
- Fazer a
reciclagem de lixo material (plástico, metais, papéis).
- Realizar
compostagem, transformando resíduos orgânicos em adubo;
- Diminuir o
consumo de energia: tomar banhos rápidos, desligar luzes de cômodos que não tem
pessoas, optar por aparelhos de baixo consumo de energia;
- Levar sacolas
ecológicas ao supermercado, não utilizando as sacolas plásticas oferecidas;
- Urinar durante o
banho: desta forma é possível economizar água da descarga do vaso sanitário;
- Diminuir a
impressão de documentos e utilizar papel reciclável;
- Trocar o transporte
individual por coletivo ou bicicleta. Outra solução é optar por carros
híbridos.
- Não descartar
óleo de frituras na pia da cozinha;
- Optar, quando
possível, pelo consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos;
- Comprar móveis
de madeira certificada;
- Usar lâmpadas
eletrônicas ou LED, pois consomem menos energia elétrica do que as
incandescentes;
- Utilizar
aquecedores solares dentro de casa, pois diminuem o consumo de energia
elétrica.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA O CONSUMISMO
É possível acabar
com este distúrbio por meio de um tratamento do problema que levou a pessoa a
se tornar consumista. Na maioria das vezes, estas se tornam consumistas pois
são mimadas pela família ou por terem algum problema relacionado a
depressão.
Já para acabar com o consumismo, isto é algo quase impossível. É
comprovado que este só existe dentro do capitalismo. Portanto, seria necessário
acabar com as idéias capitalistas.
De um modo geral, a ideia consumista
provavelmente nunca ira desaparecer. Porém, é possível se evitar com que estas
pessoas absorvam essas idéias. O melhor meio de se fazer isso é mostrando as
pessoas o quão difícil é conseguir dinheiro. Deste modo, estas irão pensar duas
vezes antes de gastar com produtos inúteis.
Conclusões
Conclusões
- Isabella
Uma
pessoa consumista é completamente descontrolada, compra muitas vezes
sem ter condições para pagar, seja por influencia de mídia ou na
maioria das vezes por problemas psicológicos, essas pessoas não se
dão conta do que estão comprando mas simplesmente compram para se
satisfazer em um momento de angustia, dor e sofrimento, e ate mesmo
ficam assim quando deixam de ir ao shopping comprar por um dia. Em
casos mais graves os que sofrem de consumismo compram peças
repetidas, coisas que deixam jogada no guarda-roupa com a etiqueta e
nunca usam.
O
consumo consciente é comprar e ter a consciente de que aquilo te
serve, comprar por necessidade, porque realmente esta precisando, e
pensar como pode ajudar o mundo através da reutilização quando
você não o quiser mais, ou até mesmo personalizar quando achar que
precisa de roupas novas mas não terá um bom impacto ao mundo ou
quando você não quiser gastar mais dinheiro.
Consumismo
sustentável é ajudar ao meio ambiente, tanto no consumo de água,
como de alimentos, sacolas, roupas e etc. É você ter a ideia de
poder reutilizar depois, saber o impacto que causará no mundo, ter a
consciência de usar o necessário daquilo que você tem, e menos do
que você precisa, urinar durante o banho é uma delas, só em uma
descarga se vai 12L de água. Podemos contribuir para o nosso
planeta, e a melhor atitude é ter um consumo inteligente.