quarta-feira, 4 de junho de 2014

O QUE É CONSUMISMO?


O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo calam fundo na mente humana. Não é à toa que o universo contemporâneo no qual habitamos é conhecido como “sociedade de consumo”. Depois da Revolução Industrial, que possibilitou o aumento da escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação, o mundo se modificou profundamente. Com a industrialização veio o desenvolvimento econômico nos moldes do liberalismo e o consumismo alienado, ou seja, é como se as mercadorias fossem entidades abstratas e autônomas, independentes dos esforços humanos. Porque agora o homem não consome mais, como outrora, os produtos que ele mesmo elabora. Ele se encontra apartado dos frutos de seu próprio trabalho.
O consumista não age como o consumidor, que compra as mercadorias e os serviços de que necessita para sua existência, já aquele está sempre atravessando as fronteiras da necessidade e tocando as margens do supérfluo. Ele atua muitas vezes movido por distúrbios emocionais e psicológicos, ou por motivações sócio-econômicas, como uma espécie de compensação pela frieza do convívio social, pela carência financeira, por uma auto-estima deteriorada, e por tantas outras razões. O resultado dessa atitude impulsiva é geralmente o endividamento crescente, então o indivíduo assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas, consequentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho, novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo ao consumismo feroz. Como se percebe, cria-se um círculo vicioso, do qual somente com muito esforço e um eficaz tratamento terapêutico o sujeito pode se libertar.

Além do mais, o acúmulo cada vez maior de supérfluos leva nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e dos valores, pois as pessoas se tornam gradualmente escravas do materialismo, em detrimento do caráter espiritual da vida. As próprias relações sociais se desvalorizam diante da valia crescente das mercadorias, na verdade até mesmo os relacionamentos se submetem a critérios materiais. O consumismo pode provocar também uma grave perturbação psíquica, a oneomania, que conduz o indivíduo a um gasto compulsivo, mais comum entre as mulheres. A natureza também é prejudicada pelo consumo ilimitado, porque o incremento das mercadorias, não só da demanda, mas também da oferta, produz no meio ambiente o aumento do volume do lixo.




A MERCADORIA

A expressão inglesa "commodities" é usada para designar um tipo especial de mercadorias, caracterizadas pela sua uniformidade, sem o mercado fazer distinção entre produtos de vendedores diferentes (p.ex., o cobre é uma commodity; um sistema de som não, já que sistemas de som fabricados por diferentes produtores têm características diferentes).
As commodities tendem a ser bens primários (de produção mineral ou agrícola),sendo usualmente produzidos e vendidos em grandes quantidades.

O conceito de mercadoria no Marxismo
Na Economia política clássica e em especial na crítica de Karl Marx à economia politica, uma mercadoria é tudo aquilo que é produzido pelo trabalho humano e colocado no mercado para ser vendido, sendo que muitas vezes esta é produzida já com a finalidade de ser vendida. Algumas mercadorias não são criadas pelo trabalho humano, mas requerem trabalho para se tornarem úteis para o Homem (ex.: recursos naturais), e é daí que deriva a sua natureza de mercadoria e o seu valor.
Diversas coisas podem ser transformadas em mercadoria. Por exemplo, o advento das patentes reflete a transformação do conhecimento em mercadoria. À transformação de um fenômeno qualquer em mercadoria designa-se por mercantilização ou mercadorização.
A análise de Marx sobre as mercadorias, usa a teoria do valor do trabalho com o intuito resolver o problema na identificação do que é que contribui para o estabelecimento do valor de mercado das mercadorias. Este problema foi extensamente debatido por Adam Smith, David Ricardo e Karl Rodbertus-Jagetzow, entre outros. Valor e preço não são termos equivalente em economia, pelo que a teorização das relações específicas entre valor intrínseco e valor de mercado foram sempre um desafio tanto para os economistas liberais como para os economistas Marxistas.

No Brasil a busca por matérias primas faz parte da história econômica, essas matérias aqui extraídas como pau-brasil, ouro, tabaco, cana de açúcar entre outros foram utilizados por outros países, de certo forma o Brasil estava inserido desde sua colonização na construção do capitalismo internacional.
Ao longo dos anos com o surgimento das indústrias e novas tecnologias varias empresas multinacionais vieram instalar suas fabricas no Brasil, isso ocorreu a partir do século XX como o incentivo do governo e ganhou maior incentivo a partir do governo Dutra e Jk chegando aos dias de hoje com quase todas as empresas multinacionais fazendo parte da economia brasileira essas aqui geram empregos e impostos para o governo, criando um circulo vicioso de busca de matérias primas e venda de mercadorias para o mercado externo.
O Brasil hoje tem um dos mercados externos mais aquecidos e rentáveis do mundo, pois nem todos os brasileiros possuem bens de consumo, criando uma economia aquecida e criando assim novos consumidores e novos consumistas.
O Governo brasileiro gera o consumo através da oferta de credito para que com isso mantenha a economia em crescimento por outro lado cria consumidores sem freios portanto gerando consumistas esses consomem sem parar.


CAUSAS E EFEITOS
                                         
Ao longo da história vemos problemas sociais e suas consequências, hoje, esses problemas são muitos, desde a falta de educação, saúde e segurança de qualidade até pequenos bens de consumo para a vida diária, muitos desses fazem falta para milhões de brasileiros e pessoa no mundo.
Entretanto o excesso de consumo gera o consumismo que mantém a roda  da economia girando, as consequências disso são enormes tanto para o meio ambiente pois utiliza mais e mais matérias primas causando enormes estragos ambientais. E também criam pessoas que viram consumistas ao extremo gerando com isso doenças entre outras formas de danos pessoais.


A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NAS CRIANÇAS


De acordo com vários estudos realizados, a compreensão da publicidade, pelas crianças, assim como a sua influência sobre elas, depende da sua idade.
A publicidade é, em primeiro lugar, encarada como um espetáculo televisivo. Os blocos publicitários dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se, até, fascinada com os anúncios.
Nos países industrializados, as crianças crescem a ver publicidade (calcula-se que as crianças Norte-Americanas vejam cerca de 25 mil mensagens publicitárias televisivas, por ano).
Estudos indicam que as crianças com menos de 4 anos podem ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas, enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade da mensagem transmitida.


Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de controlo da publicidade direcionada ao público infantil, sob a acusação de ser uma forma de exploração infantil.
Nos EUA, foi sugerido que os anúncios referentes a produtos alimentares são um dos factores responsáveis pelo aumento da obesidade infantil. Assim, a regulamentação da publicidade passa a ser também uma questão de saúde pública.
A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adotada, por exemplo, na Suécia. Em Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor muito elevado.
Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua compra, como brindes colecionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de consumir o alimento pelo simples facto de querer o brinquedo.
Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.

QUAL O PAPEL DA MÍDIA?

Na rádio a mensagem tem geralmente um tom íntimo e personalizado. O produto é descrito, mas não é visualizado.
O seu baixo custo e a sua popularidade permitem que a mensagem seja acessível a toda a gente.
É o meio mais interativo de todos, permitindo estabelecer relações de proximidade entre os interlocutores e o público ouvinte.
Os anúncios podem ser de vários tamanhos, podendo ocupar uma ou mais páginas.
As cores e imagens atrativas são o principal chamariz deste tipo de publicidade. A informação dada é, geralmente, muito reduzida, sendo o aspecto do produto responsável por cativar o comprador.
A televisão é, apesar de ser um dos mais recentes meios de comunicação, o que tem maior impacto no consumidor.
É, para além de um meio informativo, uma fonte de entretenimento, pelo que há uma grande adesão por parte do público, de todas as idades.
A publicidade transmitida sob a forma de anúncios televisivos é, de todas, a mais complexa: integra imagem, som e movimento.
A sua natureza audiovisual proporciona uma grande eficácia como meio publicitário, permitindo uma interação com o produto em tempo real, que pode ser acompanhada por informação adequada.
Possibilita uma enorme variedade de formatos publicitários, que depende do tipo de produto publicitado, público-alvo, etc.

A Internet
A publicidade na Internet é um fenômeno recente, mas que se popularizou em larga escala.
Permite uma maior interatividade com o consumidor, bem como um maior acesso a informação sobre o produto.

CONSUMO CONSCIENTE


Consumo consciente é ter em mente os impactos provocados pelo consumo. O consumidor pode, por meio de suas escolhas, maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo, contribuindo para a construção de um mundo melhor. Em outras palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Os 12 princípios norteadores do consumo consciente:

1- Planeje suas compras e não seja impulsivo. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.

2- Avalie os impactos do seu consumo. Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade, em suas escolhas de consumo.

3- Consuma apenas o necessário. Reflita sobre as suas reais necessidades e procure viver com menos.

4- Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.

5- Separe o lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.

6- Use crédito consciente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.

7- Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

8- Não compre produtos piratas ou contrabandeados. Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.

9- Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas sobre seus produtos e serviços.

10- Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.

11- Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática do consumo consciente.

12- Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.

O QUE É CONSUMO INTELIGENTE?

O consumo sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas a diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício. Através delas poderemos, um dia, atingir o sonhado desenvolvimento sustentável do nosso planeta.


Principais práticas de consumo sustentável que podem ser adotadas em nosso dia a dia:

- Fazer a reciclagem de lixo material (plástico, metais, papéis).
- Realizar compostagem, transformando resíduos orgânicos em adubo;
- Diminuir o consumo de energia: tomar banhos rápidos, desligar luzes de cômodos que não tem pessoas, optar por aparelhos de baixo consumo de energia;
- Levar sacolas ecológicas ao supermercado, não utilizando as sacolas plásticas oferecidas;

- Urinar durante o banho: desta forma é possível economizar água da descarga do vaso sanitário;
- Diminuir a impressão de documentos e utilizar papel reciclável;
- Trocar o transporte individual por coletivo ou bicicleta. Outra solução é optar por carros híbridos.
- Não descartar óleo de frituras na pia da cozinha;
- Optar, quando possível, pelo consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos;
- Comprar móveis de madeira certificada;
- Usar lâmpadas eletrônicas ou LED, pois consomem menos energia elétrica do que as incandescentes;
- Utilizar aquecedores solares dentro de casa, pois diminuem o consumo de energia elétrica.

 



POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA O CONSUMISMO

É possível acabar com este distúrbio por meio de um tratamento do problema que levou a pessoa a se tornar consumista. Na maioria das vezes, estas se tornam consumistas pois são mimadas pela família ou por terem algum problema relacionado a depressão.
Já para acabar com o consumismo, isto é algo quase impossível. É comprovado que este só existe dentro do capitalismo. Portanto, seria necessário acabar com as idéias capitalistas.
De um modo geral, a ideia consumista provavelmente nunca ira desaparecer. Porém, é possível se evitar com que estas pessoas absorvam essas idéias. O melhor meio de se fazer isso é mostrando as pessoas o quão difícil é conseguir dinheiro. Deste modo, estas irão pensar duas vezes antes de gastar com produtos inúteis. 

Conclusões
  • Isabella

           Uma pessoa consumista é completamente descontrolada, compra muitas vezes sem ter condições para pagar, seja por influencia de mídia ou na maioria das vezes por problemas psicológicos, essas pessoas não se dão conta do que estão comprando mas simplesmente compram para se satisfazer em um momento de angustia, dor e sofrimento, e ate mesmo ficam assim quando deixam de ir ao shopping comprar por um dia. Em casos mais graves os que sofrem de consumismo compram peças repetidas, coisas que deixam jogada no guarda-roupa com a etiqueta e nunca usam.
O consumo consciente é comprar e ter a consciente de que aquilo te serve, comprar por necessidade, porque realmente esta precisando, e pensar como pode ajudar o mundo através da reutilização quando você não o quiser mais, ou até mesmo personalizar quando achar que precisa de roupas novas mas não terá um bom impacto ao mundo ou quando você não quiser gastar mais dinheiro.
Consumismo sustentável é ajudar ao meio ambiente, tanto no consumo de água, como de alimentos, sacolas, roupas e etc. É você ter a ideia de poder reutilizar depois, saber o impacto que causará no mundo, ter a consciência de usar o necessário daquilo que você tem, e menos do que você precisa, urinar durante o banho é uma delas, só em uma descarga se vai 12L de água. Podemos contribuir para o nosso planeta, e a melhor atitude é ter um consumo inteligente.





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